São muitos os estilos arquitetônicos, e para você entender um pouco sobre esse assunto vamos dar uma pincelada nos principais estilos e depois vamos falar mais dos que são mais usados hoje em dia.
Muita gente vem me dizer que adora um estilo mais clássico, mas na maioria dos casos há uma confusão conceitual do que realmente gosta. Misturam com barroco, neo clássico, gótico e por assim vai…
As classificações ficam assim:
Clássica: Referindo-se a arquitetura da antiga Grécia, com projetos baseados em princípios de ordem, simetria e da geometria, que foram fortemente representadas pelas colunas como características marcantes dessa expressão de projeto, tão bem conhecidas como ordens arquitetônicas dórica, jônica e coríntia.
Românica: São construções inspiradas na Roma antiga e se caracterizavam por ter paredes grossas e resistentes com aberturas mínimas em arcos semi-circulares, em formato de abóboda construídas em pedra.
Gótica: Teve origem na Idade Média da França, durante o período iluminista, muito conhecida hoje pelas construções eclesiásticas, como por exemplo igrejas e catedrais projetadas e construídas com características típicas, como o arco de ogiva e as abóbodas com nervuras diagonais, como exemplo a Catedral de Notre-Dame em Paris e a Catedral de Reims.
Barroco: Se expressa com grande força em templos sagrados na Itália, negava toda a simetria proposto pelo Renascimento e buscava sua plasticidade de forma mais intensa, emotiva e imponente através de um desenho sinuoso, proporcionando um contraste de tons claros e escuros com toda a sua dramaticidade artísticas estampadas nessas edificações. Exemplo: Igreja de Jesus em Roma e Basilina Nossa Senhora do Carmo em Recife.
Neoclássica: Foi na verdade para a época como uma arquitetura “Retrô” como diríamos nos dias de hoje, já que buscaram inspirações na arquitetura clássica grega e romana em plena Revolução Industrial na Europa, indo na contra-mão da arquitetura barroca. Houve uma vasta troca de influencias entre os novos arquitetos de diversos países europeus que buscavam uma arquitetura mais racional e simétrica.
Beaux Arts: Estilo acadêmico surgido em Paris, com referencias também trazidos de outros períodos, Neoclássicos, Góticos e Renascentistas, aprimorados com o uso de materiais modernos de época como ferro e vidro. Nos EUA foram elaborados muitos projetos com esses traços arquitetônicos.
Art Nouveau: Estilo que inspira a arquitetura até os dias de hoje, como sua originalidade nas artes decorativas, foi chamada de “arte da juventude” responsável pela produção de diversas áreas, desde de pinturas, desenhos mobiliários e a tipografia repletos de linhas e curvas. Refletiam as formas orgânicas da natureza como plantas, flores e animais. (Muitos arquitetos chamam essa época de berço do design).
Art Decó: Surgiu no Reino Unido e foi batizado na França, combinava um desenho moderno com elementos artesanais e materiais de luxo, passando a representar um grande progresso social e tecnológico em toda a Europa. Utilizavam muitos materiais como marfim, jade e laca, dando um forte apelo visual, e estabelecendo uma produção de edificações e mobiliários mais estilizados.
Bauhaus: Nascido na primeira escola de design do mundo, com a finalidade de envolver a arquitetura e a decoração com as artes plásticas, numa postura conceitual muito própria, e sem muitas influencias passadas. Aproveitaram a era da produção industrial para expressarem suas regras geométricas, práticas e racionalizadas em larga escala.
Moderna: Aqui foi formulado o conjunto de idéias que se refletia em torno das necessidades atuais, e de como poderia ser traduzido em termos materiais. Podemos dizer que Le Corbusier foi percursor dessa nova era da arquitetura, que já havia sido impulsionada anteriormente pela Bauhaus, ele que formulou a arquitetura moderna com os cinco pontos que são: planta livre, fachada livre, pilotis, terraço jardim e janela em fita.
Pós-moderna: Período de fortes críticas a arquitetura moderna, colocando em cheque algumas questões, como projetos que se tornavam quase cópia uns dos outros, foi nesse contexto que grandes arquitetos elaboraram projetos fora dos padrões modernistas para assumir de vez um partido de liberdade e com muita mais plástica em seus projetos.
Desconstrutivismo: Fundamentada na arquitetura individualista, assim como, defendiam no pós-modernismo, um discurso que redefiniu a cultura arquitetônica nos quatro cantos do mundo, fruto da evolução e da liberdade dos pontos retos e tradicionais. Foram frutos dessa arquitetura projetos totalmente inovadores e futuristas como por exemplo Louis Vuitton Foundation, projeto de Frank Gehry.
Espero ter resumido bem os pontos principais de cada estilo, claro que o assunto é muito vasto, e caso ainda queiram saber mais, por favor me envie uma mensagem com suas dúvidas. Estou sempre a disposição.
Abraços,
Kleber Mantana.
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